Iniciou seu percurso de artista no começo da década de 1960, e desde então teve seu reconhecimento no meio cultural e pelo grande público. Nessa época trabalhou por meio da apropriação de objetos, imagens icônicas e dos jornais, história em quadrinhos e fotografias.
A partir de 1970 apresenta um tratamento cromático mais elaborado e adquire uma conotação simbólica, com a utilização de signos que traduziam a opressão do período. Começa então a usar elementos metafóricos e mais sutis. O parafuso é o primeiro deles, e até hoje está presente em suas obras.
Ainda nos anos 1970, experimenta novas linguagens e expande para outros campos ao diversificar suportes e meios, pesquisar novos pigmentos e materiais que aproximam sua obra da vertente da arte conceitual. Um exemplo é "Vegetal" (1973), que participou da XXVIII Bienal de Veneza.