Mino Carta queria ser pintor quando crescesse e ainda adolescente dedicou-se à aquarela e ao guache sob a orientação do pai, Giannino, jornalista e professor de História da Arte. Aos 14 anos começou a usar o óleo e a pintar sobre tela.
No quadro das celebrações do IV Centenário de São Paulo, Sergio Milliet, à época o mais considerado entre os críticos brasileiros, convidou-o a participar com duas telas de uma exposição intitulada Paisagem do Brasil, juntamente com mais 19 artistas, entre eles Portinari, Tarsila, Pancetti, Volpi e Rebolo.
Primeira individual em Milão na Galeria Cairola, em maio de 1957, apresentado por Luigi Carluccio, que anos depois assumiria a presidência da Bienal de Veneza. Entre os visitantes Carlo Carrá, que o convidou a trabalhar com ele.
Volta a expor em 1975, no Masp, a convite de Pietro Maria Bardi, que também o apresentou. Curador o marchand e artista Antonio Maluf, e a partir desta mostra nasce uma parceria de onze anos. No período Mino expôs no Rio (76), Porto Alegre (77), São Paulo, Galeria Seta (79 e 81), Masp novamente (83), São Paulo, Galeria São Paulo (84), São Paulo, Galeria Seta (86).
Em 1990, com a exposição em A Galeria intitulada Memórias Herdadas inicia-se outra feliz parceria, com Valdemar Szaniecki, responsável por duas grandes exposições no exterior, a primeira em Londres (1993), outra em Antuérpia (1995). A msotra londrina teve uma pré-estreia em São Paulo, em A Galeria.
Cem obras, a óleo e acrílica, além de alguns desenhos a bico de pena, compuseram uma retrospectiva de 40 anos de pintura realizada na pinacoteca do Masp em maio e junho de 1994, com a curadoria de Jacob Klintowitz.
Nesta exposição na Galeria Ricardo Camargo, Szaniecki, comemora 45 anos como marchand com A Galeria.